A palavra ergonomia tem origem grega: “ergos” quer dizer trabalho, e “nomia” se refere a leis e normas. Também chamadas pelos especialistas de “Engenharia dos Fatores Humanos”, ela é fundamental para as organizações, independente do porte ou segmento.
Alguns de seus objetivos são organizar processos, oferecer mais conforto ao trabalhador no desempenho de suas atividades, prevenir a ocorrência de acidentes de trabalho e patologias (doenças) específicas, proporcionar mais segurança, otimizar a eficiência, e, consequentemente, a produtividade.
Lesões por esforços repetidos (LER) e má postura são dois exemplos comuns de males que podem atrapalhar o trabalhador quando não são percebidas e evitadas. A iluminação, temperatura, condições sanitárias, mobiliário e nível de ruído são fatores que interferem diretamente na saúde dos funcionários no ambiente da empresa.
A aplicação de ergonomia nas empresas está prevista em lei. A Norma Regulamentadora (NR) 17, publicada em 1978 e sob responsabilidade do Ministério do Trabalho, estabelece quais os parâmetros devem ser seguidos pelas organizações.
Além dos fatores físicos já citados (relacionados ao ambiente), a ergonomia também observa questões relacionadas ao aspecto cognitivo (mental). Cobrança excessiva, competitividade exagerada, ambiente hostil e dificuldade para estabelecimento de diálogo junto aos superiores são pontos que atrapalham no rendimento dos colaboradores.
Como explicado, a ergonomia é fundamental tanto para funcionários quanto para os empregadores. É importante listar algumas de suas vantagens:
Auxilia na valorização dos profissionais:
Quando tem acesso a boas condições de trabalho, os funcionários se sentem mais felizes. A sensação de reconhecimento aumenta o nível de motivação para o desempenho das funções. Em médio prazo, é algo que contribui para a retenção de talentos, diferencial competitivo importante;
Evita problemas judiciais:
Toda empresa, mesmo as que contam com um pequeno número de funcionários, devem observar a NR 17, que regulamenta a ergonomia. Adotar as medidas para o bem-estar dos colaboradores evita disputas judiciais e sofra processos trabalhistas;
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Redução do número de faltas e atestados médicos:
Muitas empresas sofrem com o absenteísmo, a ausência dos funcionários devido a problemas de saúde, muitos deles causados no ambiente de trabalho. É uma questão que afeta a produtividade, e consequentemente, resulta em prejuízos financeiros. A ergonomia contribui diretamente para a qualidade de vida do colaborador: saudável e motivado, ele vai faltar menos e seu nível de produtividade será maior.
Algumas medidas simples podem ser implantadas para aplicação da ergonomia. A primeira é respeitar a carga horária. Cansado mentalmente, o trabalhador limita sua capacidade. Organizar o ambiente de trabalho e conscientizar os funcionários para manter tudo no lugar pelo bem-estar de todos é outro passo importante.
No aspecto físico, investir em Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – quando houver necessidade -, adquirir cadeiras confortáveis, com ajuste no assento, para a postura adequada e suportes para computador/notebook que permitam o uso deste aparelho na altura dos olhos são ações importantes.
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